quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu, Christiane F. 13 anos, Drogada, Prostituída...


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Foi o jornalista alemão Kai Hermann quem, ao lado do colega Horst Rieck, recolheu o depoimento de Christiane F. em 1978, quando ela tinha 15 anos. 






Baseado em fatos reais












A obra em questão originou-se do próprio interesse de Christiane F, em romper o silêncio e relatar seu depoimento aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck sobre a questão dos tóxicos entre os adolescentes. O livro tem início com o texto do processo (Berlim, 1978) em que Christiane, colegial, menor de idade, é acusada de consumir, de maneira contínua, substâncias e misturas químicas proibidas por lei. Foi acusada também de ter-se entregado à prostituição, com o propósito de juntar dinheiro suficiente para comprar drogas. Após tudo isso, sua família se desestruturou; o pai ficou desempregado, a mãe pediu o divórcio, e o inferno instalou-se no seio da família. Christiane era surrada sempre e o lar, por ter-se transformado num ambiente hostil, fez com que ela procurasse as ruas. O livro intercala o depoimento de Christiane com o de sua mãe, de policiais que tiveram contato com a menina, e de psicólogos. De Christiane F. sabe-se que ela esteve longe das drogas por cinco anos, depois de o livro ser publicado, e que vivia com um músico alemão famoso. Atualmente, tem uma filha de três anos.













Este livro não é uma ficção....





Na cidade de Berlim, nos anos 70, Christiane, uma linda adolescente, mora com sua mãe e sua irmã menor em um típico apartamento da cidade. Ela é fascinada para conhecer a “Sound”, uma nova e moderna discoteca. Apesar de ter menor idade, ela pede a sua amiga para levá-la, e lá, conhece Detlev, namorado que lhe insere no terrível mundo das drogas.

Christiane inalou heroína pela primeira vez após assistir a um show de David Bowie. Tempos depois, numa casa de banho pública na Estação Berlin Zoologischer Garten, injetou heroína pela primeira vez. A partir daí Christiane afundaria cada vez mais no vício. Aos 14 anos, como todos os seus amigos, começou a se prostituir na Estação Zoo para comprar a droga.

A maioria dos amigos de Christiane morreu vítima da heroína, entre eles sua amiga Babsi, com 14 anos, a mais jovem vítima da heroína. Christiane sobreviveu, mas nunca conseguiu se livrar do vício. Tem hepatite C e problemas circulatórios. Os médicos, além de afirmarem que, devido a eles, ela pode ter uma crise súbita, dizem também que seu estado é irreversível. Seu filho vive atualmente numa instituição para menores nas redondezas de Berlim




Fotos da VERDADEIRA Christiane F. em 1977 e hoje


2 comentários:

  1. Poxa gostei da resenha, e nossa fiquei mais afim ainda de ler esse livro!!! Preciso comprá-lo e lê-lo logo!!! *_*

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  2. Ah, obrigada e volte sempre...
    Assim que vc ler, volta e diz o que achou do livro...
    Bjss de Baby Doll

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